Seus dedos suavam sobre o papel, aquela menina pensava e escrevia coisas sem sentido algum, durante horas.Depois arrancava a folha de seu fichario e lançava ao lixo.
Era automatico pra ela, escrever era algo que lhe fascinava, mas, o que escrever? Pra quem escrever? Por que escrever? Onde? Quando? Sobre o que?Não sabia, e nem precisava, ela apenas escrevia.
Escrevia sobre os romances fúteis que viveu, "Ah, deixe disso garota, você tem apenas 13 anos!" era o que dizia sua mãe quando ela tentava ler seus poemas pra mesma. Era tudo muita bobagem, coisa de criança.
"Por que um coração novo não pode amar?" Também não sabia, nem precisava, pois não era verdade. Podes amar sim. Pode e deve. Pode e ama. Ela sangra assim como você!
Escrevia e descrevia as brigas tolas com colegas de classe, e as orações que inventava pra Deus, quando queria pedir-lhe algo. Contava seus segredos em histórias, e xingava os professores em silencio, apenas no rabisco de seu papel, que claro, ia pro lixo.
Sugava sentimentos, arrancava-os do peito e jogava-os no lixo?
Ah, deixe a menina escrever!
Faz bem.
(pensei numa postagem da 'B.' quando escrevi, adoro seu blog!)
Mais asneiras;
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2 comentários:
é isso aí. Escrever faz bem, um bem enorme. :]
E confesso que os meus melhores textos eu escrevi sem saber pq, pra que, ou pra quem.
Beijos.
Que bom que gosta do meu blog,pois me identifico tanto com o seu :D
A realidade é que escrever não tem porque,é uma necessidade.
As palavras sempre vem...e eu tenho que começar a andar com uma caderneta pois perco tantos textos,frases que me passam quando ando sem rumo.
E jogo elas ao vento,sem porque é quando o texto fica mais belo.
Acho que quando temos obrigação de escrever é tão chato,parecido,tão certo.
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